Para quem já viajou ao o país vizinho, recentemente ou a mais tempo, é sabido: fazer câmbio informal ao chegar lá é mais vantajoso financeiramente. Porém... isto traz riscos. Saiba o que você deve fazer para não ter surpresas desagradáveis.
Por muito tempo, levar reais e, principalmente, dólares americanos para a Argentina era um excelente negócio. Em viagem que nossa diretoria realizou em dezembro de 2013 por exemplo, 1 dólar poderia ser trocado no "Blue Market" por até 13 pesos. Praticamente o dobro de poder de compra em relação ao câmbio oficial. Muitos viajantes optavam por esta prática, mesmo sabendo (ou não) do risco de cédulas falsas.
Ocorre que a relação risco x retorno de trocar moeda desta forma piorou muito após o presidente Macri liberar o câmbio flutuante, fazendo o peso cair mais de 40% ante o Real em 6 meses. Com isto, mais do que nunca, ficou menos oneroso e mais seguro para o Brasileiro seguir o câmbio oficial quando quiser visitar Buenos Aires, Bariloche, Mendoza e outros dos destinos maravilhosos que este belo país tem a oferecer.
A diferença ainda existe, pois o mercado informal sempre terá vantagens econômicas. Mas hoje você economizará apenas 20% para ter risco de receber notas falsificadas e estragar sua viagem. Pense nisso! Compre sua moeda sempre com empresas que emitem nota e seguem as regras do Banco Central. Não se arrisque!
Vale lembrar que se sobram pesos no final da viagem e você quer vendê-los antes de embarcar de volta ao Brasil, as casas de câmbio, principalmente dos aeroportos, só aceitarão cédulas com comprovante do local autorizado onde foram adquiridas. As que foram trocadas com doleiros, seja nas ruas ou nos estabelecimentos que fazem esta prática, não serão absorvidos e você terá que entesourá-las em casa (não recomendado para moedas deste tipo).
Tenham todos uma ótima semana.
Att,
Gustavo Candiota
Diretor GC Prime