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Foto do escritorGustavo Candiota

Dólar batendo recordes. O que fazer?


Será que o céu é o limite para a moeda americana? Alguns já falam no câmbio a R$ 5,50, outros mais apocalípticos sugerem a R$ 7,00, ainda em 2018, se um candidato de esquerda vencer as eleições. Ainda tem a turma otimista que acredita no câmbio a R$ 3,00 se um político reformista for o novo presidente. Sendo assim... vem a pergunta:

Como se proteger de tanta imprevisibilidade e volatilidade?

dolares e biblia sagrada

Em primeiro lugar, já queremos descartar um dos cenários: Na nossa opinião, mesmo que as galinhas idosas do Tibet batam asas e saiam voando para cruzar oceanos, não existe qualquer chance de vermos o dólar tão alto (R$ 7,00) até dezembro. Seja qual for a combinação explosiva de fatores cataclísmicos do exterior e do Brasil, somados. Fique tranquilo, quem prevê algo assim está apenas querendo polemizar e elevar sua própria audiência.

Já o cenário com o câmbio a R$ 5,50 é possível, mas muito improvável. Só acreditamos numa depreciação do Real com tal magnitude se toda e qualquer notícia ou indicador econômico vier abaixo do que os mercados esperam até o final do ano.

Para os que sonham em ver o dólar a R$ 3,00 novamente (aqueles que à época achavam caro e sonhavam em ver o dólar a R$ 2,20), há pouca esperança. Não há qualquer sinal de que um recuo assim acontecerá no curto prazo e nem é favorável para a balança comercial brasileira. Ou seja, o Banco Central não deseja isso. Muito menos o setor exportador.

Numa visão mais realista, com base nos prognósticos que temos neste momento, acreditamos que a moeda norte-americana deve permanecer na faixa dos R$ 3,80 a R$ 4,20 (comercial) até final de outubro. O que vem depois, depende do vencedor do pleito.

Portanto, a sugestão que damos é: Proteja-se. Faça hedge cambial (fundos cambiais ou comprar em 2x, em períodos distantes) ou então mude seus planos de viagem para este ano. Não necessariamente trocar férias no exterior por férias no Brasil, mas sim tentar alterar a idéia inicial que era de alto luxo para uma "budget trip" (viagem de baixo custo). É possível. Basta ser menos exigente na categoria de hotel, no tipo de carro alugado, e no nível dos restaurantes. Assim você compensa a valorização do câmbio, economizando nas tarifas. Só por favor não economize no seguro viagem! Para este último item, o barato pode sair caro! Recomendamos sempre coberturas mínimas de U$ 40.000 (ideal: R$ 100.000 para jovens ou idosos), principalmente destino EUA.

Tenham todos uma ótima semana.

Att

Gustavo Candiota

Diretor GC Prime Câmbio Inteligente

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